Correios S/A: ECT consegue aval para ser operadora de celular, objetivo é lucrar R$ 1,5 bilhão

A ECT - Empresa estatal responsável pela entrega de correspondências no Brasil, vem agregando muitos outros serviços que vão desde bancários até telefonia móvel. Tudo isso para aumentar os lucros enquanto o salário e os benefícios daqueles que carregam a empresa nas costas é o mais baixo entre os funcionários de estatais. Sem que nenhum investimento fosse feito para os trabalhadores terem melhores condições para exercer suas funções, a exploração aumentou e o número de assaltos cresceu nas agências após a inclusão dos serviços bancários.

Os Correios iniciarão a funcionar também como operadora de celular, além de comercializar produtos relacionados à telefonia, até o final deste ano, prazo estimado é para a primeira semana de novembro, conforme portaria publicada no Diário Oficial da União.

Além de toda sobrecarga já exercida sobre os atendentes comerciais, estes agora terão que incluir em suas rotinas a venda de aparelhos celulares, chip telefônico, cartões de recarga, além de funcionar como balcão de reclamações, pois infelizmente, sabemos que a ECT não dará conta de prestar um bom serviço à população, já que sequer faz investimentos para suprir as entregas básicas.

"A gente está falando em faturar em torno de R$ 1,5 bilhão com o novo empreendimento", declarou empolgado o  Antonio Luiz Fuschino, vice-presidente de Tecnologia e Infraestrutura dos Correios, em entrevista ao site G1. 

Por isso, a estatal, que já atua na área financeira, com o Banco Postal, com a entrega de encomendas e no setor logístico, resolveu passar a atuar também nas telecomunicações. De olho no lucro e não para servir bem a população brasileira.

Os Correios firmaram um acordo com a holding do Grupo Poste Italiane, o serviço de correio da Itália e a operadora ainda não tem nome.

E para isso, a ECT também terá que soltar uma boa grana para investimento inicial deste novo negócio. O investimento previsto é de R$ 150 milhões, 51% por parte da empresa italiana e o restante, vai sair dos cofres dos Correios.